sábado, setembro 10, 2005

O tempo...


O tempo vai, decrescentemente, passando.
A contagem já começou e eu não notei nem aproveitei. Todo este tempo foi passado sem pressas, mas esgotou-se e, desapercebidamente, as coisas finalizam-se, sem razõs aparentes.
O tempo morre, as amizades morrem, os amores morrem, mas, no entanto, o carinho que eu tenho por ti nunca morrerá, se nós não deixarmos. Por mais vezes que hiberne, adormeça, desmaia, apesar de tudo, apesar de todos....
Tudo morre, tudo acaba para dos seus restos nascer e começar um Mundo-de-Nada. Mundo-de-nada que ninguém gosta, que todos comentam. É nesse mundo que eu não quero viver e é nesse mundo qye eu quero morrer, nascer outra vez e tão arduamente o mudar, para ele ser de novo habitável por gente feliz.
Mas para de tudo isto me poupar e para o mundo não ter de modificar, vamos fazer com que tudo pelo que passámos não seja esquecido e seja sempre renovado.
Mesmo que não nos vejamos mais, estarás sempre nos meus sonhos e nas minhas recoadações. Mas, no meio destas menórias, o esquecimento estará sempre presente. E, sem se notar, as memórias vão-se, sem razões. E estas memórias, restos de vida, vão morrer para então surgir o Nada que eu vou ter tanto trabalho a mudar.